quinta-feira, 20 de abril de 2017

COESÃO E COERÊNCIA


  A Coesão e a Coerência são fundamentais na construção textual. Para que um texto seja eficaz na transmissão da sua mensagem é essencial que faça sentido para o leitor e que também seja harmonioso, de forma a que a mensagem flua de forma segura, natural e agradável aos ouvidos.

COESÃO
  A Coesão é a harmonia, resultado da disposição e da correta utilização das palavras que propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto que, assim, colaboram para a sua organização.

COERÊNCIA
  A Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua argumentação - resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem.
Um texto contraditório e redundante ou cujas ideias iniciadas não são concluídas, é um texto incoerente. A incoerência compromete a clareza do discurso, a sua fluência e a eficácia da leitura.
Assim a incoerência não é só uma questão de conhecimento, decorre também do uso de tempos verbais e da emissão de ideias contrárias.

Diferença entre Coesão e Coerência
  Coesão e coerência são coisas diferentes, de modo que um texto coeso pode ser incoerente. Ambas têm em comum o fato de estar relacionadas com as regras essenciais para uma boa produção textual.
Enquanto a coesão trata especialmente da articulação interna, ou seja, uma questão gramatical, a coerência trata da articulação externa e mais profunda da mensagem.

O USO DA VÍRGULA


VÍRGULA

A vírgula nada mais é que um sinal de pontuação usado para indicar uma pausa e separar membros constituintes de uma frase. 
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Aprenda a usar a vírgula corretamente em 10 regras simples
1. Enumeração de mais de dois elementos: 
 Ex.: O processo seletivo é composto por (1) teste on-line, dinâmica de grupo (2) e entrevista (3).

2. Para isolar o aposto explicativo (usar duas vírgulas):
Ex.: Salvador, a primeira capital do Brasil, será uma das sedes da Copa 2014. (aposto: a primeira capital do Brasil)

3. Para isolar o vocativo 
Ex.: Eduardo, traga meus documentos até aqui! (vocativo: Eduardo)


4. Para marcar a supressão do verbo em uma oração: 
Ex.: Eu fiz Faculdade de Administração; ele, de Economia. (ele fez - verbo suprimido)



5. Para separar orações que não apresentam conjunções que as interliguem:
Ex.: Decidiu fazer um curso de MBA fora do país, pesquisou, encontrou o mais adequado para sua carreira, fez a prova de seleção, foi aprovado.



6. Para isolar certas expressões exemplificativas, conformação e conjunções: Além disso, por exemplo, isto é, ou seja, a saber, aliás, ou melhor, ou antes, com efeito, a meu ver, por assim dizer, por outra, entretanto, no entanto, por isso, logo etc. 
Ex.: O governador, ou melhor, excelentíssimo senhor governador, dará um aumento de 100% à classe policial.



Você precisa se dedicar mais ao curso, escrevendo, por exemplo, mais textos e lendo mais os artigos sugeridos. (duas vírgulas quando o termo aparece no meio da oração).



Vamos viajar para descansar, além disso, para comemorar nosso aniversario de casamento.



7. Antes das conjunções: mas, porém, pois, embora, contudo, todavia, portanto, logo: 
Ex.: Sei que você não gosta de estudar quando é feriado, mas será preciso para fazer um bom exame.



8. Antes de locuções adversativas como "e sim", "e não". Entretanto, não se devem isolar essas locuções adversativas com vírgula. Usa-se somente uma, precedendo-as:
Ex.: Ele comprou um DVD, e não um CD. Ele não fez as tarefas de que foi incumbido, e sim as que ele quis.



9. Para separar, nas datas, o lugar , nos endereços, o número:
Ex.: Belo Horizonte, 13 de novembro de 2008.
Rua da Alegria, nº 30.



10 - Antes de “e”, quando as orações apresentarem sujeitos diferentes ou quando o “e” se repetir:
Ex.: Fez-se o céu, e a terra, e o mar. João escreveu uma carta, e José arrumou a cama.

O uso da virgula parece ser meio complicado, não é? Mas na verdade o que é complicado não é o seu uso e sim a forma como foi ensinada.


PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS


PRESSUPOSTO
  Os pressupostos são informações implícitas adicionais, facilmente compreendidas devido a palavras ou expressões presentes na frase que permitem ao leitor compreender essa informação implícita. O enunciado depende dessa pressuposição para que faça sentido. Assim, o pressuposto é verdadeiro e irrefutável.
Exemplos de pressupostos:
- Decidi deixar de comer carne.
Pressuposto: A pessoa comia carne antes.
- Finalmente acabei minha monografia.
Pressuposto: Demorou algum tempo para terminar a monografia.
- Alunos que estudam de manhã costumam ter melhor rendimento.
Pressuposto: Há alunos que não estudam de manhã.
- Desde que ela mudou de casa, nunca mais a vi.
Pressuposto: Costumava vê-la antes dela mudar de casa.
     Marcas linguísticas que facilitam a identificação de pressupostos:
·         Verbos que indicam fim, continuidade, mudança e implicações: começar, continuar, parar, deixar, acabar, conseguir,...
·         Advérbios: felizmente, finalmente, ainda, já, depois, antes,...
·         Pronome introdutório de orações subordinadas adjetivas: que
·         Locuções que indicam circunstâncias: depois que, antes que, desde que, visto que,...






SUBENTENDIDOS
  Os subentendidos são insinuações, informações escondidas, dependentes da interpretação do leitor. Não possuem marca linguística, sendo deduzidos através do contexto comunicacional e do conhecimento que os destinatários têm do mundo. Podem ser ou não verdadeiros e podem ser facilmente negados, visto serem  unicamente da responsabilidade de quem interpreta a frase.
Exemplos de subentendidos:
- Quando sair de casa, não se esqueça de levar um casaco.
Subentendido: Está frio lá fora.
- Já tenho a garganta seca de tanto falar.
Subentendidos: Quero beber um  copo de água ou quero parar de falar neste momento.
- Você vai a pé para casa agora?
Subentendidos: Eu posso lhe dar uma carona ou é perigoso andar a pé na rua a estas horas.
                                                                                                   


                    

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO



DENOTAÇÃO

  Uma palavra é usada no sentido denotativo (próprio ou literal) quando apresenta seu significado original, independentemente do contexto frásico em que aparece. Quando se refere ao seu significado mais objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro significado que aparece nos dicionários, sendo o significado mais literal da palavra.

   A denotação tem como finalidade informar o receptor da mensagem de forma clara e objetiva, assumindo assim um caráter prático e utilitário. É utilizada em textos informativos, como jornais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medicamentos, textos científicos, entre outros.
     Exemplos:
  • O elefante é um mamífero.
  • Já li esta página do livro.
  • A empregada limpou a casa.
   
   CONOTAÇÃO
 Uma palavra é usada no sentido conotativo (figurado) quando apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece. Quando se refere a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua significação mediante a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um sentido figurado e simbólico.
  A conotação tem como finalidade provocar sentimentos no receptor da mensagem, através da expressividade e afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa linguagem poética e na literatura, mas também ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios publicitários, entre outros.
     Exemplos:
  • Você é o meu sol!
  • Minha vida é um mar de tristezas.
  • Você tem um coração de pedra!



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COMPONENTES:

Caroline Soares Marques
Crislene Gomes Ribeiro
Franciele de Souza Ribeiro
Jane Centena Pereira
Jessica Pereira Paulus